Nos dia 07 de outubro próximo (1º turno)
e, se houver o 2º turno, 28 de outubro, teremos o compromisso com o bem comum.
Eleger nossos representantes políticos. Lembrando-se que as funções de
vereadores e prefeitos são voltadas para o bem da sociedade, pois, são servidores públicos.
Ocorre que, as pessoas estão desiludidas
com a política vigente, que visa os interesses próprios, numa ânsia pelo poder
e “status”, em detrimento do bem geral da população. Essa, denominamos
politicagem. Porém, há a boa política e candidatos sérios comprometidos com a
coletividade. O eleitor católico consciente de seu papel no mundo sabe que o
voto é a ferramenta democrática para afastar os maus políticos do poder!
A fé e a política devem andar de mãos
dadas. Não é um assunto apartado onde o cristão não deve se envolver. Ao
contrário, é uma obrigação estar inserido santamente nas questões políticas do
nosso Município, do país.
A própria Igreja insiste na participação dos
cristãos, conforme o Concílio Vaticano II declara na “Gaudium et Spes”:
"Lembrem-se, portanto, todos os cidadãos ao mesmo tempo do direito e do dever de usar livremente seu voto para promover o bem comum. A Igreja considera digno de louvor e consideração o trabalho daqueles que se dedicam ao bem da coisa pública a serviço dos homens e assumem os trabalhos deste cargo" (GS 75).
A alienação não é uma atitude dos fiéis que
seguem a Cristo e seus ensinamentos. É preciso, no entanto, acionar a
consciência sob a inspiração do Espírito Santo para que se possa votar com
adequação às propostas de candidatos que promovam o bem comum, a saúde, a
educação, igualdade social e à Luz do Evangelho, da moralidade.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) insiste:
CIC §899 - "A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar as realidades sociais, políticas e econômicas com as exigências da doutrina e da vida cristãs. Esta iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja".
E, ainda:
CIC
§2442 - "Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na
construção política e na organização da vida social. Essa tarefa faz parte da
vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos.
A ação social pode implicar uma pluralidade de caminhos concretos. Terá sempre
em vista o bem comum e se conformará com a mensagem evangélica e com a doutrina da Igreja. Cabe aos fiéis leigos
"animar as realidades temporais
com um zelo cristão e comportar-se como artesãos da paz e da justiça".
O Catecismo da Igreja Católica é uma
excelente fonte de ensino moral autêntico, pois, dentre muitos ensinamentos
preconiza o seguinte:
“A consciência cristã
bem formada não permite a alguém favorecer com o próprio voto a concretização
de um programa político ou a aprovação de uma lei particular que contenham
propostas alternativas ou contrárias aos conteúdos fundamentais da fé e da
moral” (CVP nº 4).
As orientações contidas na Nota
Doutrinal - CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA
FÉ, nos ensina:
“Pretendem
iluminar um dos mais importantes aspectos da unidade de vida do cristão: a
coerência entre a fé e a vida, entre o evangelho e a cultura, recomendada pelo
Concílio Vaticano II. Este exorta os fiéis “a cumprirem fielmente os seus
deveres temporais, deixando-se conduzir pelo espírito do evangelho no perfeito
cumprimento delas”.
Portanto,
votar com consciência, sabedoria e sob a égide dos ensinamentos cristãos é um
direito e obrigação do eleitor católico.
Érika Bonato - PASCOM
Érika Bonato - PASCOM
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