Acólitas
Após receber a incrível notícia de que meninas poderiam participar do acolitato na paróquia, logo me entusiasmei, porque sempre quis participar da missa de uma forma mais ativa.
Estar no presbitério não é algo tão simples assim e exige uma postura respeitosa, muita concentração, responsabilidade de ser um exemplo, além de ter a consciência de que nossa principal função é servir ao altar de Deus e a Igreja.
Antes de aceitar o convite para ser acólita, várias dúvidas apareceram, alguns medos se explicitaram e sentimentos que estavam me inibindo, afloraram. Graças a Deus, após aceitá-lo, consegui superar essas barreiras que estavam dentro de mim, o que me trouxe crescimento pessoal, maturidade e um maior equilíbrio na vida.
Nunca estive tão envolvida com a Igreja como no ano passado e neste. Tudo ocorreu devido à Crisma, pois colaboramos com os vicentinos mensalmente; participo da Equipe de Liturgia quinzenalmente e agora faço parte da Equipe dos Acólitos. Hoje vejo o quão importante é a vida dentro de uma comunidade paroquial, onde todos temos um ideal em comum: a caminhada ao encontro de Deus.
E a todos os paroquianos que têm dúvidas sobre aceitar um convite para participar de algum trabalho dentro da Igreja, digam sim, pois acredito que são experiências como essa que nos fazem crescer espiritualmente e aproximar-nos de Deus. No dia em que fomos instituídas percebi, que se tivesse negado esse chamado, teria me arrependido com toda a certeza, pois naquele momento senti uma alegria que me preenchia completamente. Eu me senti próxima a Deus, de modo que parecia que a Igreja era também minha casa.
Giovanna Souza
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